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Após presença do Choque e negociações, MST desocupa área em Dourados

Após presença do Choque e negociações, MST desocupa área em Dourados

RegiaoOnline
Por: RegiaoOnline Fonte: DOURADOSNEWS / ADRIANO MORETTO E OSVALDO DUARTE
28/04/2025 às 18h41 Atualizada em 28/04/2025 às 18h46
Após presença do Choque e negociações, MST desocupa área em Dourados
Clima ficou tenso no domingo após trope de Choque desocupar área invadida por trabalhadores rurais sem terra - Crédito: Ligado na Redação

O domingo (27/4) foi de tensão em uma propriedade rural localizada na MS-379, próximo ao distrito de Panambi, em Dourados.

Após ocupação da fazenda por integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), o batalhão de Choque da Polícia Militar foi acionado e com bombas de efeito moral, expulsou grupo que estava na parte interna do imóvel.

As imagens que circulam nas redes sociais mostram a ofensiva dos policiais no cumprimento do mandado de reintegração de posse. Mais tarde, após a presença de integrantes do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), a situação foi acalmada.

Chegada de policiais militares do Choque para desocupação de área invadida - Foto: Antônio Rebeque 

Às margens da rodovia foi montado o Acampamento Esperança.

Conforme apurado pelo Dourados News, na sexta, parte do grupo deu início a invasão da propriedade ao lado, o que gerou um boletim de ocorrência registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) de Dourados pelo responsável do imóvel.

No domingo pela manhã, os policiais foram até o local para a retirada das famílias que estavam dentro da fazenda. A ação chamou a atenção de autoridades, que se deslocaram até a região.

A deputada estadual Gleice Jane (PT) esteve na fazenda após a chegada dos policiais e acompanhou as negociações. A área ocupada seria de propriedade da JBS.

O MST alega que a ocupação ocorreu porque há mais de 12 anos a área está sem cumprir a função social.

Já o Governo Federal diz que tem tentado mediar com a empresa para destinar a área à Reforma Agrária.

Depois da ação policial e mediação, a área foi desocupada e as famílias retornaram ao acampamento ao lado do imóvel rural.

 

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