Os deputados federais Geraldo Resende (PSDB) e Dr. Luiz Ovando (PP) receberam R$ 51.036 e R$ 42.530, respectivamente, de auxílio-moradia em 2024. Os valores se somam ao que cada um tem direito da cota parlamentar e verba de gabinete. Os outros seis parlamentares de Mato Grosso do Sul utilizam o apartamento funcional disponibilizado pela Câmara Federal.

Cada parlamentar tem direito a receber auxílio-moradia de R$ 4.253 quando não ocupa um dos 447 apartamentos funcionais que a Câmara tem em Brasília. O auxílio- moradia pode ser pago diretamente no contracheque ou por reembolso mediante a apresentação de recibo de aluguel ou hotel. Se o aluguel for maior, o deputado pode pagar a diferença com verba da cota parlamentar.

Geraldo Resende recebeu R$ 4.253 em todos os 12 meses no ano passado. Já Luiz Ovando ficou sem receber em janeiro e agosto. A soma do que ambos receberam chega a R$ 93.566.

 
Além dessa verba, Geraldo foi vice-campeão em gastos da cota parlamentar, com R$ 556,6 mil – houve aumento de 9,82% em relação a 2023, com R$ 506,8 mil. Ex-secretário estadual de Saúde, ele cogitou disputar a prefeitura de Dourados, mas acabou desistindo diante do favoritismo de Marçal Filho (PSDB), eleito prefeito.

Dr. Luiz Ovando reduziu em 2% o gasto com a cota parlamentar, de R$ 498,1 mil para R$ 488 mil, mas se destacou como o 5º integrante da bancada federal sul-mato-grossense com o maior gasto.

Com décadas de mandatos nas costas, Dagoberto Nogueira (PSDB), Vander Loubet (PT), e Geraldo Resende se destacaram no topo dos que mais usaram a verba de gabinete, na casa do R$ 1,3 milhão.

Em seu segundo mandato, Beto Pereira (PSDB) também integra a seleta lista, assim como o novato Marcos Pollon (PL). Camila Jara (PT) e Dr. Luiz Ovando (PP) vem logo atrás, com R$ 1,2 milhão cada.