A Polícia Civil de Mogi das Cruzes confirmou que o assassino em série conhecido como Pedrinho Matador foi morto na manhã deste domingo (5), na cidade localizada na Grande São Paulo, aos 68 anos.
Ele estava na rua quando foi atingido por disparos por arma de fogo. Os suspeitos fugiram logo após o crime.
O caso está sendo registrado como homicídio qualificado e localização/ apreensão de veículo na Central de Flagrantes de Mogi das Cruzes.
Considerado um dos maiores matadores em série do Brasil, Pedrinho Matador, nascido no interior de Minas Gerais e criado em Mogi das Cruzes, chegou a cumprir mais de 40 anos de prisão, entre idas e vindas, mas estava solto desde 2018.
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Em 2021, o assassino, que diz que não se arrepende de nenhum dos crimes que cometeu, conta em entrevista ao Cometa Podcast, feito com parceria com o Flow podcast, que seu primeiro assassinato foi com 14 anos.
Segundo ele, o crime foi cometido contra um primo distante durante uma briga por um cavalo.
“Eu era molecão, trabalhava com meu avô, primeiro crime, joguei um primo distante no moedor de cana. Ele tinha me dado um soco no olho e uns pontapés, porque eu peguei o cavalo dele emprestado para dar um rolê”, conta.
Pedrinho conta ainda que matou seu pai na prisão onde também estava detido, para vingar a morte da mãe.
“Meu pai matou minha mãe porque achou que ela tinha traído ele, o que não era verdade. Jurei vingança diante do caixão dela e fiz um bem bolado para chegar na cela dele. Cortei o bico do coração dele, masquei e joguei em cima do corpo”, conta.
Em 1996, em entrevista ao Fantástico, quando ainda estava na prisão, Pedrinho conta que sentiu um prazer especial ao matar o prefeito, após ter demitido o pai dele em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas. Esse também foi um dos primeiros crimes que cometeu, ainda adolescente.
*Publicado por Ligia Tuon
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