Professora Deusinha é homenageada nos 30 anos da Escola Bernadete de Jateí

Ainda repercute na comunidade escolar e na sociedade jateiense, a celebração dos 30 anos da Escola Estadual Bernadete Santos Leite. O marco foi lembrado com uma solenidade na sexta-feira (16), com homenagens a personalidades, trabalhadores da educação e demais pessoas que ajudaram na construção da história do centro de ensino.

Uma das homenageadas foi a professora Deusani Maria de Jesus Silva, ou simplesmente a Deusinha, que dedicou quase 20 anos de trabalho na missão de ensinar na Escola Bernadete. Hoje aposentada, ao receber a homenagem ela dividiu o momento com todos os colegas professores e demais trabalhadores em educação. “Obrigada a todos vocês, pois aqui eu ensinei e aprendi muito. Gratidão sempre”, expressou Deusinha.

A alegria pelo reconhecimento também emocionou sua família, especialmente o esposo Rogério Silva e os filhos Caio e Helena Cássia. “Ficamos muito felizes por você receber essa homenagem. Tu ama tanto a Bernadete Santos Leite, se dedicou tanto por ela e eu falo que até hoje se pudesse estaria lá”, escreveu a filha em rede social.

Reconhecimento – Outro momento de emoção para a educadora aposentada foi a gravação de um vídeo de uma ex-aluna, hoje trabalhando como professora no Estado de Mato Grosso. Salete Vieira gravou um vídeo para os 30 anos da Escola Bernadete, agradecendo Deusinha em nome de todo o corpo docente pela formação de uma legião de pessoas.

Salete usou o próprio exemplo, pois ela se formou em Magistério na Bernadete e hoje ministra aulas para formar cidadãos. Ela agradeceu ainda pela Bernadete ser uma escola inclusiva, citando a formação de irmã Edissalma, deficiente auditiva. “É muita gratidão a esta Escola que faz parte de minha vida e de grande parte da população jateiense”, afirma a ex-aluna.

Salete Vieira aproveitou o vídeo para citar o esforço de seus pais José Vieira e Isaura Maria, que incentivaram toda família estudar na Escola Bernadete. Ela também lembrou que seu pai ajudou construir o prédio da escola, como servente de pedreiro. “Eu levava almoço para ele quando estava ajudando a construir a escola e depois fui aluna dela, saindo formada para a vida”, declara Salete Vieira.