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Operações da PC em Nova Andradina e Batayporã resultaram em 1.009 anos de prisão a integrantes de facção

Operações da PC em Nova Andradina e Batayporã resultaram em 1.009 anos de prisão a integrantes de facção

16/02/2022 às 09h10 Atualizada em 16/02/2022 às 13h10
Por: RegiãOnline
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JORNAL DA NOVA

Quatro operações da Polícia Civil, sendo três em Nova Andradina e uma em Batayporã, onde simultaneamente também ocorreu em Taquarussu, resultaram em 1.009 anos de prisão a integrantes de facção criminosa. Ao longo de 10 anos, até a última sentença que ocorreu mês passado, mais de 70 pessoas envolvidas com facção criminosa foram presas e sentenciadas.

A primeira operação deflagrada em Nova Andradina, denominada “Mãos Dadas”, aconteceu entre março de 2012 e junho de 2013. As investigações que culminaram com a prisão dos acusados no período foram coordenadas pelos agentes da SIG (Seção de Investigações Gerais) da 1ª Delegacia de Polícia Civil, levando ao banco dos réus 18 pessoas, entre líderes, disciplinas e outras funções dentro organização criminosa.

Os acusados daquela operação foram imputados pela prática de crimes como formação de quadrilha armada, dois cárceres privados, tentativa de roubo, tráfico de drogas e associação para o tráfico. Nesta ação também foi preso o pistoleiro do grupo.

Em abril de 2014, a comarca de Nova Andradina, após inquérito liderado pela Polícia Civil com apoio do MPE (Ministério Público Estadual) condenou 18 integrantes a pouco mais de 266 anos de prisão.

Na época, foi a maior condenação registrada contra grupo criminoso no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e a maior do Brasil.

Comarca de Nova Andradina bateu próprio recorde de sentença

A Comarca de Nova Andradina em fevereiro de 2016, quebrou o próprio recorde ao condenar uma quadrilha com ligação ao crime organizado a uma das maiores penas da história, 310 anos, contra 21 pessoas.

Esta foi a segunda maior operação da Polícia Civil em Nova Andradina, denominada “Plumbum”, deflagrada em 4 de dezembro de 2014.

Nas investigações foram identificados diversos integrantes da organização criminosa e simpatizantes, com atuação no Estado de Mato Grosso do Sul, em especial na cidade de Nova Andradina, atividades estas voltadas principalmente para o tráfico de drogas e crime contra o patrimônio.

Desta operação, um dos suspeitos estava foragido em Capitán Bado, no Paraguai, foi executado a tiros tempos depois.

A “Operação Plumbum”, teve o maior número de denunciados de todas as operações realizadas em Nova Andradina, foram 22 pessoas. De acordo com o MPE (Ministério Público Estadual), ao todo, foram denunciadas 22 pessoas pela prática do crime de organização criminosa, quatro pela prática do crime de comércio ilegal de armas de fogo, um pela prática do crime de tráfico de drogas e 18 pela prática do crime de associação para o tráfico.

Na época, todos os envolvidos tiveram suas prisões preventivas decretadas, sendo que 20 encontravam-se presos e apenas dois estavam foragidos.

Dos envolvidos, 14 respondem ou já foram condenados pela prática de tráfico de drogas, cinco pelo crime de porte ilegal de arma de fogo, dois por latrocínio tentado, dois por homicídio e quatro por roubo.

Operação Armadilho

Em fevereiro de 2016, a Polícia Civil de Nova Andradina deflagrou a “Operação Armadillo", onde sete pessoas foram presas, nesta ação havia mãe e filhos no tráfico de drogas.

Segundo a Polícia Civil, as investigações tiveram início no segundo semestre do ano de 2015, ao todo, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, sendo um deles, em Batayporã.

A equipe de investigadores da SIG estava investigando a ação de traficantes e pessoas ligadas ao tráfico de drogas, sendo que dos sete mandados de prisão expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Nova Andradina, seis foram cumpridos com êxito e o sétimo foi encaminhado ao presídio de Naviraí para cumprimento. Lá estava um dos filhos da mulher presa nesta ação, o outro filho também foi preso.

No decorrer dos trabalhos, também foi preso rapaz, em razão de mandado de prisão preventiva, suspeito de ser autor de roubo em residência, ocorrido naquele mês, quando um casal de idosos foi vítima dos criminosos e foi submetido a cárcere privado. Os criminosos subtraíram objetos e o veículo GM/Corsa Classic, cor azul, com placas de Nova Andradina.

A equipe de investigadores da SIG estava investigando a ação de traficantes e pessoas ligadas ao tráfico de drogas, sendo que dos sete mandados de prisão expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Nova Andradina, seis foram cumpridos com êxito e o sétimo foi encaminhado ao presídio de Naviraí para cumprimento. Lá estava um dos filhos da mulher presa nesta ação, o outro filho também foi preso.

No decorrer dos trabalhos, também foi preso rapaz, em razão de mandado de prisão preventiva, suspeito de ser autor de roubo em residência, ocorrido naquele mês, quando um casal de idosos foi vítima dos criminosos e foi submetido a cárcere privado. Os criminosos subtraíram objetos e o veículo GM/Corsa Classic, cor azul, com placas de Nova Andradina.

Nesta operação dois carros foram apreendidos, bem como duas motos de luxo. Em agosto de 2017, esse grupo foi condenado a 99 anos de prisão. As duas maiores penas foram de dois jovens, um foi condenado há 23 anos, sete meses e três dias e outro há 21 anos, três meses e 18 dias.

Collimatus e Texas Livre

As operações “Collimatus e Texas Livre” foram deflagradas pelas Delegacias de Batayporã e Taquarussu, respectivamente e simultaneamente em agosto de 2019, com cumprimentos de mandados de busca e apreensão e de prisão, nas cidades de Nova Andradina, Batayporã e Taquarussu.

As ações tinham como objetivo desarticular a atuação dos criminosos na compra e venda de drogas, extorsão, tribunal do crime, furtos e roubos, nas respetivas cidades.

A todo, a Vara Única da Comarca de Batayporã, em decisão inédita, condenou 26 integrantes de uma organização criminosa denominada PCC (Primeiro Comando da Capital) que atuavam na região do Vale do Ivinhema, a uma das maiores penas da história do Mato Grosso do Sul. Somadas as penas de cada réu, o período de reclusão deverá ultrapassar 334 anos de prisão. A maior sentença no Brasil contra integrantes de organização criminosa foi registrada em dezembro de 2020 no Estado de Santa Catarina, onde foram mais de 380 anos de prisão, ou seja, Nova Andradina, Estado de Mato Grosso do Sul, ficou em primeiro lugar até esta data, com o maior registro, 310 anos, da “Operação Plumbum”.

Enquanto as penas de Santa Catarina foram impostas entre 7 anos até 15 anos de reclusão, em Nova Andradina algumas passaram 30 anos, mas a média ficou em 18 anos.

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