MIRIAN MACHADO / CAMPO GRANDE NEWS
A Polícia Civil de Ivinhema, fará ainda esta semana a reconstituição do assassinato da adolescente Vitória Caroline de Oliveira Honorato, de 15 anos. Segundo o delegado responsável pelo caso, Felipe Alvarez Madeira o laudo confirmou que a causa da morte foi asfixia por esganadura.
Para saber a dinâmica do crime a polícia fará encenação do crime para saber como e onde Vitória foi abordada e por quem.
'Nesse caso é muito importante entender onde ela foi abordada, vinha de onde, quem a abordou, a distância que o corpo foi carregado e por quem. Porque ela pesava cerca de 48 kg e foi carregada por mais ou menos 2 quilômetros. É dificil que uma pessoa só tenha a carregado por essa distância', explicou delegado Alvarez.
Ainda segundo o delegado, dos presos pelo crime, sendo Lucas da Silva Cordeiro, 23 anos, Nilton Fernandes de Souza, 39 anos, e José Antônio dos Santos, 60 anos, apenas Nilson aceitou participar da reconstituição. Os outros dois não aceitaram, inclusive a princípio negaram o crime, mas permaneceram em silêncio durante depoimento.
Primeiro a ser preso, Nilson confessou ter participado da ocultação de cadáver, apontou ainda Lucas como o assassino e José teria sido chamado para ajudar a esconder o corpo da jovem.
Feminicídio- Vitória Caroline de Oliveira Honorato estava desaparecida desde às 22h de terça-feira(25), quando foi vista a última vez pela irmã, na frente da casa onde morava, no Bairro Triguinã. Familiares, amigos, polícias Civil e Militar realizaram buscas pela adolescente por 3 dias seguidos, com ajuda de drone e cães farejadores. O corpo dela foi encontrado no sábado (29), em Ivinhema.
Um dos presos, Nilton Fernandes, viu Vitória crescer e era o mais amigo da família. “O irmão dele é meu compadre', disse Edson Honorato, pai da jovem, em entrevista ao Campo Grande News.
Antes de o corpo da vítima ser encontrado, Nilton havia sido identificado como o principal suspeito pelo desaparecimento, pois foi o último a ser visto com a vítima, por volta das 22h de terça-feira.
Inicialmente, a informação era que Nilton havia confessado, mas, em depoimento, disse que havia participado do crime, mas que não havia a matado e, sim, auxiliado na ocultação do cadáver.
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