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Anny Malagolini e Evelin Cáceres
A suspensão da cobrança retroativa da Cosip (Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública) parece ter atrapalhado os planos do prefeito Marquinhos Trad (PSD), que afirmou nesta sexta-feira (14), que apenas 10% da iluminação velha será trocada por led. Alegando falta de verba em caixa, o executivo lembrou que a arrecadação do imposto banido iria ajudar o município a custear a troca.
A Capital tem 150 mil postes de energia, enquanto o estoque de leds não passa de 16 mil, portanto, o município planeja usar apenas o que já tem, sem novos investimentos. “Se tivessem autorizado a cobrança retroativa, conseguiríamos trocar 100% das lâmpadas”, defendeu. Marquinhos divulgou que é arrecadado entre R$ 4 milhões a R$ 5 milhões, por mês, com o recolhimento da iluminação pública.
O recolhimento retroativo começou a ser cobrado neste mês e encareceu uma porção de contas de energia dos consumidores. No dia 6 de julho, uma liminar da Justiça derrubou a cobrança, pois segundo a decisão “causaria graves prejuízos a todos consumidores envolvidos, especialmente pelo fato de que atribuiria gastos que poderiam ser evitados ante a possibilidade de ser revertida a situação, caso provido o recurso extraordinário”.
As novas lâmpadas, motivo de impasse há dez meses, continuam guardadas e prontas para serem usados, mas segundo o executivo, a troca ainda não tem prazo para começar, isso porque será preciso uma equipe especializada, devido ao material moderno.
O secretário Rudi Fiorese, da Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutua e Serviços Públicos) reforçou que a gestão municipal está fazendo orçamento de quanto vai custar trocar a lâmpada, e lembrou que no contrato de compra das luminárias de Led, junto a Solar, estava incluso o serviço de instalação, mas com o rompimento do acordo, agora o trabalho ficará totalmente a da prefeitura.
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