SIDNEI BRONKA / LIGADO NA NOTíCIA
A polícia passou a suspeitar da participação de algum familiar no crime diante da forma como o mesmo aconteceu. Até porque, apenas os familiares sabiam onde ficava o cofre com os R$ 200 mil, e que foi levado pelos assaltantes.
Diante disso, parentes e até desafetos de Ireno foram intimados a depor, mas apenas Irene entrou em contradição. Outro detalhe que chamou a atenção dos investigadores é que no dia do crime, familiares tiveram dificuldade em contatar Irene para comunicar o ocorrido.
Na delegacia, ao ser questionada sobre onde estava na noite do latrocínio, ela disse que ficou na casa de uma amiga, versão desmentida pela própria colega, que também foi ouvida pela polícia. A mulher chegou a dizer ainda que Irene pediu para que ela mentisse à polícia, porque na verdade, tinha passado a noite num motel, com o amante.
O suposto amante, que seria funcionário de uma casa de carnes em Dourados também foi ouvido pela polícia, mas alegou que não via a mulher há mais de dois meses. Foi então que os investigadores descobriram que Adaias é quem era o verdadeiro amante de Irene.
Ele, cabo da reserva do Exército Brasileiro, inclusive, era colega de trabalho de Irene e CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Atirador).
Diante da suspeita de seu envolvimento no crime, ele foi abordado por volta das 11h de ontem, em seu trabalho, e foi flagrado armado com uma pistola nove milímetros, municiada — mesmo calibre dos tiros que atingiram o agricultor.
O homem foi encaminhado à delegacia por porte ilegal de arma, e na unidade os
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