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Na tarde desta segunda-feira (16), foi realizado o encontro da Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais BPW Dourados, em alusão a campanha “Agosto Lilás”, de conscientização e prevenção à violência contra a mulher.
Celebrando os 15 anos da sanção da Lei Maria da Penha, a reunião teve palestra da Delegada de Polícia de São Paulo, Renata Lima de Andrade Cruppi, articulista e coautora de importantes obras jurídicas e literárias e especialista na atuação preventiva e repressiva sobre violência de gênero e violência doméstica e familiar.
“Em tempos de pandemia, a cada oito minutos uma mulher é agredida no Brasil, o lugar mais perigoso para uma mulher estar é dentro de casa, quando não tem testemunha e apoio. Por isso a importância de não se calar ao perceber a violência doméstica”, afirma a delegada.
Além da discussão sobre a violência, também foram abordados temas como igualdade e direitos.
Representante da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o deputado estadual Renato Câmara (MDB), entregou homenagem a Comissão de Direito da Mulher da BPW pela realização da campanha “A máscara é para proteger e não te calar”, no combate à violência doméstica.
“A BPW tem colocado luz sobre temas relevantes na nossa sociedade e a violência contra a mulher é extremamente importante. Por isso é uma grande satisfação reconhecer todo esse trabalho e compromisso”, disse o deputado.
Renato ainda reconheceu e homenageou o trabalho prestado da delgada da Delegacia de Atendimento à Mulher de Dourados, Dr.ª Paula Ribeiro, a Coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres de Dourados, Mariana Gomes da Rocha, Delegada de Polícia do Estado de São Paulo, Renata Lima de Andrade Cruppi e a Subsecretaria Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres, Luciana Azambuja Roca.
Sancionada em 7 de agosto de 2006, a Lei Maria da Penha surgiu da necessidade de inibir os casos de violência doméstica no Brasil. Agora, com o crescente número dos casos de violência doméstica durante o período de pandemia, eventos e campanha como essas passam a ser ainda mais importantes e necessárias.
“Muitos nos enxergam como objetos, o que não somos. Somos mulheres com direitos, não só porque somos esposas, filhas ou imãs de alguém, mas porque somos mulheres e merecemos. Sejamos as mulheres que vão salvar as vidas de outras mulheres e romper o silêncio é muito importante”, finaliza a subsecretária Luciana Azambuja Roca.
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