Representante, de 41 anos, de empresa de proteção veicular de Campo Grande, disse que atirou em direção ao pé do cliente, na tarde de ontem (2), porque ele chegou “louco” ao local, invadiu o estabelecimento e, antes disso, havia o ameaçado de morte, por mensagem de WhatsApp.
O caso aconteceu na Avenida Eduardo Elias Zahran. Segundo o empresário, tem posse e registro da pistola 380 que atingiu o cliente de 37 anos. No momento da confusão, explicou, a arma já estava engatilhada e disparou sozinha, mas que a todo momento mirava para o chão, no intuito de evitar coisa pior. “Ele já havia ido na oficina e, retornado descontrolado na companhia de outro homem.
À reportagem, o cliente, Aparecido Mota, 37 anos, contou morar em Fátima do Sul, mas que há dois meses, aguarda a conclusão de serviços por parte da empresa, após ter a caminhonete danificada em acidente de trânsito. Ontem, ao cobrar a empresa, o proprietário do veículo acabou discutindo com o autor do tiro. “Paguei R$ 8,7 mil da franquia e queriam que eu pagasse também o valor da mensalidade do seguro destes dois meses da caminhonete parada.
Eu me recusei e não liberaram a caminhonete. Falei que não ia sair da sala enquanto não resolvesse tudo, foi onde o rapaz, que se apresentou como dono, tirou uma pistola e atirou no meu pé”, contou. Ferido, ele dirigiu até a Defurv (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos de Veículos), porém, encontrou a delegacia fechada para almoço. “Liguei para meu advogado, que me orientou a ligar para a PM (Polícia Militar).
Eles chegaram e acionaram o Corpo de Bombeiros”. Aparecido recebeu atendimento no local e foi orientado a procurar a unidade de saúde e, na sequência, ir a uma delegacia da área para registrar o caso. A Polícia Militar esteve no local.
O empresário disse que também vai procurar a Polícia Civil para se apresentar e dar sua versão sobre os fatos. Ele explicou que a caminhonete do cliente ficou pronta em duas semanas, mas o cliente não tinha dinheiro para pagar as mensalidades atrasadas e procurou o Procon (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) alegando que não tinha dinheiro para pagar a franquia, mas o órgão disse que ele tinha que pagar porque estava no contrato. "Ele queria tirar a caminhonete da oficina no braço".
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