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‘Mulher Segura’ chega às aldeias para atender indígenas de MS

‘Mulher Segura’ chega às aldeias para atender indígenas de MS

Por: RegiãOnline
30/06/2017 às 07h59 Atualizada em 30/06/2017 às 11h59

‘Mulher Segura’ chega às aldeias para atender indígenas de MS

Izabela Sanchez com informações do portal do MS | Foto: Arquivo/Jornal Midiamax

 

 

O ‘Mulher Segura’ do governo do Estado chega agora às aldeias do interior. De acordo com a assessoria de imprensa do governo, o projeto piloto começou a ser desenvolvido “com uma série de atendimentos”. O projeto será implementado em julho.

“Em março, quando estávamos realizando os seminários regionais em alusão ao Dia Internacional da Mulher, na etapa de Dourados, uma indígena nos chamou e perguntou se poderíamos ir à aldeia escutar o que elas tinham a dizer. No mês seguinte fomos até a Jaguapiru e as mulheres indígenas nos pediram auxílio devido ao alto índice de violência e elas não tem conhecimento do que a lei pode fazer por elas. A ideia inicial era levarmos palestras, mas não parou por ai”, contou a Subsecretária de Políticas Públicas para Mulheres, Luciana Azambuja.

Violência nas aldeias

A subsecretária entrou em contato com a Delegada da Mulher de Dourados, Paula Ribeiro dos Santos Oruê, e com a cabo da Polícia Militar responsável pelo projeto Mulher Segura, que cuida das medidas protetivas, para fazer parte do projeto, conforme a assessoria. Em Dourados, 10% dos casos de violência de gênero ocorrem nas aldeias.

Em julho o governo também leva o ônibus Lilás – que será utilizado como unidade móvel do programa – onde serão ofertados os serviços de acolhimento, acesso a direitos, assistência psicossocial e jurídica, palestras, campanhas preventivas, informações sobre a Lei Maria da Penha, Lei do Feminicídio e recebimento de denúncias.

“Vamos consolidar a ação em Dourados e expandir. Já temos pedidos de outras comunidades indígenas. O objetivo disso tudo é empoderar, dar conhecimento às mulheres e meninas sobre seus direitos e dizer para homens e meninos que determinadas atitudes violam direitos das mulheres”, comentou a subsecretária.

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