A colisão entre a viatura e uma carreta também matou o motorista do veículo, Juarez da Silva, segundo a secretária, profissional responsável, “parceiro de muitos anos'.
Com o impacto, Gildevan, Ricardo e Lucia foram arremessados do veículo. O técnico em enfermagem ficou estado grave e foi socorrido em ambulância da CCR MSVia. Já o médico estava consciente e sofreu fratura na clavícula.
A paciente foi arremessada presa à maca e foi parar na margem da BR-163. Ela morreu no local do acidente. O corpo foi retirado às pressas da beira da rodovia para que não fosse carbonizado, já que após a batida, a carreta pegou fogo e as chamas, rapidamente, se espalharam pela vegetação do acostamento.
O acidente aconteceu a cerca de 33 km da Capital, pouco antes de chegar ao Distrito de Anhanduí, por volta das 15h. Segundo Osmar Pinz Nornberg, de 53 anos, motorista da carreta carregada com milho, o condutor da ambulância invadiu a pista onde ele transitava no sentido Capital/Anhanduí. O caminhoneiro, que sofreu apenas ferimentos leves, diz que a carga tinha como destino Umuarama (PR).
“Entrou na minha pista sozinho. Não podou [ultrapassou ninguém]. Não sei deu problema no volante, no pneu, se ele dormiu, mas ele cortou de vez'.
O motor da ambulância foi parar no meio da pista tamanha a violência da colisão. A carreta tombou às margens da rodovia e pegou fogo. Para conter o incêndio, bombeiros gastaram cerca de 40 mil litros de água.
As duas pistas da BR-163 tiveram de ficar bloqueadas para o socorro às vítimas, combate às chamas e levantamentos da perícia, provocando congestionamento. Até às 17h, o trânsito não havia sido liberado.
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