Substituto do "Bonitão" é preso com fuzis e 13 comparsas do PCC
Substituto do "Bonitão" é preso com fuzis e 13 comparsas do PCC
24/03/2021 às 08h33Atualizada em 24/03/2021 às 12h33
Por: RegiãOnline
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ADRIANO FERNANDES E HELIO DE FREITAS / CAMPO GRANDE NEWS
Policiais e os criminosos presos, diante do arsenal apreendido nesta terça-feira (23). (Foto: Direto das Ruas)
Quatorze integrantes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) foram presos com um arsenal em operação da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai, nesta terça-feira (23), em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã, a cerca de 323 quilômetros de Campo Grande.
Entre os presos está Weslley Neres Dos Santos, conhecido como 'Bebezão', possível substituto de Giovanni Barbosa da Silva, o “Bonitão' do PCC, na chefia das ações criminosas da facção na fronteira do Paraguai.
Conforme divulgado pelas forças policiais paraguaias, o grupo foi encontrado em um residência enquanto realizava uma 'assembleia' sobre os próximos crimes do bando.
No local foram encontrados pelo menos cinco veículos, carregadores e dezenas de munições, cinco fuzis, coleta à prova de balas, dinheiro e celulares usados pelo grupo.
A operação foi resultado do trabalho conjunto entre a Senad e a Polícia Federal do Brasil, no âmbito da Operação Fronteira Segura II.
O Bonitão - Ex-chefe do PCC no Paraguai, “Bonitão' foi preso com um fuzil em 9 de janeiro deste ano, ao ser abordado pela polícia paraguaia em caminhonete na cidade de Pedro Juan Caballero. Na madrugada seguinte, houve tiroteio e tentativa frustrada de resgatá-lo da custódia por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital). Giovanni então foi extraditado ao Brasil e encaminhado para uma penitenciária federal.
Ele operava em completo anonimato na fronteira, mas sua presença como nova liderança do PCC na região veio a público após a chacina de quatro homens ligados ao cartel liderado por Fahd Jamil, o “Fuad', no final de novembro.
***Matéria edita às 21h45 para correção de informação; Senad divulgou inicialmente que haviam sido presas 16 pessoas, mas em seguida corrigiu informação.
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