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Assomasul orienta prefeitos aguardarem reavaliação do decreto estadual

Assomasul orienta prefeitos aguardarem reavaliação do decreto estadual

22/03/2021 às 20h49 Atualizada em 23/03/2021 às 00h49
Por: RegiãOnline
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Willams Araújo/ASSOMASUL

Live com prefeitos e a Secretaria de Saúde (Foto: Rogério Rosalin)

A Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) achou por bem aguardar a reavaliação do decreto estadual com medidas restritivas contra a Covid-19 (novo coronavírus).

A entidade municipalista e a Secretaria de Estado de Saúde traçam estratégia para reduzir o impacto causado pela pandemia no Estado.

O assunto voltou a ser discutido nesta segunda-feira (22) entre prefeitos e prefeitas com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, e a secretária-adjunta da pasta, Christine Maymone.

A pressa das autoridades públicas é frear a onda crescente de contaminações por Covid-19, sobretudo, reduzir o número de internações nos hospitais de Mato Grosso do Sul.

A lotação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no SUS (Sistema Único de Saúde) preocupa o governo estadual e a entidade municipalista.

Diante disso, a prefeitura de Campo Grande decidiu antecipar os feriados pro causa do colapso na saúde pública, que tem registrado dados alarmantes de internações e óbitos nos últimos dias nas UTIs hospitalares.

Apesar de ser considerada uma das saídas para o enfrentamento à pandemia, essa medida, no entanto, divide opiniões, uma vez que cada município tem sua peculiaridade.

Os órgãos públicos estaduais estão com as atividades presenciais suspensas no período de 22 a 26 deste mês, conforme resolução conjunta assinada pelos secretários Ana Nardes (Administração e Desburocratização) e Sérgio Murilo da Mota (Governo e Gestão Estratégica), publicada no Diário Oficial do Estado na sexta-feira (19).

Na prática, a SES e a Assomasul ficaram de estudar qual o melhor caminho a tomar a fim de impedir o avanço na doença no Estado, o que deve ser feito após reunião do Programa Prosseguir, que aponta piora em relação à última atualização feita no final de fevereiro, tendo agora 44 municípios na bandeira vermelha e um na cinza, que é Campo Grande, quando a avaliação é de risco extremo de contaminação.

Durante o encontro remoto, foi falado sobre o lançamento do mutirão de vacinação.

“Os prefeitos foram elogiados pelo secretário Geraldo no desempenho dos municípios sobre aplicações das vacinas, colocando o estado em terceiro lugar, eficaz nas vacinas nas idades acima de 90 anos e nos indígenas. E vamos aguardar a reavaliação do decreto estadual', comentou Valdir Junior, após a reunião na qual a SES fez um relato da situação nas micro e macrorregiões.

CENÁRIO

O presidente Valdir Júnior tem acompanhado atentamente o cenário e discutido com os prefeitos a melhor forma de preservar vidas, sempre em conjunto com as autoridades estaduais ligadas ao setor de saúde pública.

Desta forma, todas as medidas de prevenção estão sendo adotadas, incluindo orientações sobre a importância do distanciamento social e uso máscaras e álcool em gel, entre outros mecanismos visando proteger a população do vírus que tem feito vítimas fatais em todo Estado.

Com a taxa de apenas 43% de pessoas em isolamento social, Mato Grosso do Sul ocupa o triste penúltimo lugar no País, revelou Geraldo Resende durante a live desta segunda feira.

Mesmo registrando taxa de letalidade em 1.9, média móvel de novos casos em 1,135,6, e alta taxa de contaminação (1.3) em consequência da nova variante, os sul-mato-grossenses parecem não entender a necessidade de seguir as orientações sanitárias.

Entre as capitais do País com pior desempenho, Campo Grande só perde para o Rio de Janeiro e Boa Vista. “Estamos com isolamento bastante frágil', ressaltou o secretário de Saúde Geraldo Resende. Tanto o Resende quanto o governador Reinaldo Azambuja, que também participou do Boletim Covid- 19, pediram a colaboração de todos no cumprimento dos decretos, na decisão tomadas pelo colegiado de prefeitos.

“Não é feriado, é isolamento', destacou o governador. Ambos concordam que não há outra saída no momento. Com hospitais lotados, filas de espera e falta de profissionais capacitados, os cidadãos precisam se conscientizar desde grave momento.

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