O presidente Jair Bolsonaro se manifestou, nesta segunda-feira (9), após o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), anular as condenações do ex-presidente Lula no âmbito da Lava Jato. Bolsonaro rechaçou a possibilidade do petista tentar a eleição no ano que vem e disse acreditar que “o povo brasileiro não queira se quer ter um candidato como esse (Lula) em 2022”.
“A bolsa foi lá para baixo e o dólar foi pela para cima. Ou seja, todos nós sofremos com uma decisão como essa aí. Agora espero que a turma do STF reestabeleça o julgado. […] Todo mundo foi surpreendido por isso daí, afinal de contas as bandalheiras que esse governo fez estão claras perante toda a sociedade. Você pode até supor, né, a questão do sítio em Atibaia e o apartamento (no Guarujá), mas você tem coisas como desvios no BNDES e desvios enormes na Petrobras. Foi uma gestão catastrófica do governo do PT”, disse o presidente.
Bolsonaro também citou uma suposta aproximação entre o ministro Fachin e o Partido dos Trabalhadores. Fachin foi indicado ao STF pela então presidente Dilma Rousseff, em 2015.
“Qualquer decisão dos 11 ministros (do STF) é possível prever o que eles pensam. O ministro Fachin sempre tinha uma forte ligação com o PT, então não nos estranha uma decisão nesse sentido. Foi uma decisão monocrática. Vai ter que passar pela turma ou pelo plenário para que tenha a devida eficácia”, declarou Bolsonaro na chegada ao Palácio da Alvorada.
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