Arma que parou carro-forte em roubo de R$ 1,2 milhão é usada em guerra para derrubar helicópteros
Arma que parou carro-forte em roubo de R$ 1,2 milhão é usada em guerra para derrubar helicópteros
04/02/2021 às 09h08Atualizada em 04/02/2021 às 13h08
Por: RegiãOnline
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MIDIAMAX
(Foto: ABC Color)
Depois as prisão de um dos suspeitos de participar do assalto milionário a uma carro-forte da empresa Mbarete Porã, no dia 28 de janeiro, no distrito de Juan Emilio O’Leary, no departamento de Alto Paraná, no Paraguai, a polícia agora deve fazer a perícia nos celulares apreendidos com Aníbal Ramirez Gonzales encontrado em uma propriedade rural.
Na propriedade rural, os policiais encontraram munições do tipo .50 que seria armamento de guerra e usado para derrubar helicópteros. Aníbal acabou sendo processado por violação das leis das armas no Paraguai enquanto a polícia segue investigando sobre o assalto milionário do grupo criminoso.
Segundo informações passadas para o site ABC Color, inicialmente havia se falado em um roubo em torno de R$ 1,2 milhão, mas o valor levado pelo grupo de pelo menos 10 bandidos é muito maior, em torno de R$ 3 milhões. Até o momento, apenas uma pessoa foi presa.
Quando da prisão de Aníbal, os policiais encontraram na propriedade rural onde ele estava maconha, cerca de sete quilos e cocaína. Também foi localizada munições que teriam sido usadas no assalto, como uma munição de calibre .50. Outras várias munições usadas no crime foram apreendidas.
O carro-forte abordado pelos criminosos foi parado com a explosão de uma bomba lançada o que acabou parando o veículo devido a problemas mecânicos, e foi nesse momento que o grupo fortemente armado com submetralhadora fez vários disparos contra o blindado que ficou cravado de balas depois dos projéteis atravessarem a lataria do veículo.
Ao mesmo tempo em que o carro forte era atacado, uma delegacia nas proximidades foi cercada e os policiais encurralados por outra parte do grupo que atirava contra o prédio para que não pudessem reagir. Cerca de 10 criminosos teriam participado da ação.
Eles também utilizaram fuzis para intimidar os agentes que faziam o transporte dos valores no carro-forte. Eles levaram cerca de R$ 1,2 milhão. Centenas de cápsulas de vários calibres de fuzis e da metralhadora ficaram espalhados nas proximidades onde ocorreu o ataque. Depois da fuga, os criminosos incendiaram um dos carros em uma plantação de cana.
Os bandidos estão sendo procurados e do Grupo de Operações Especiais da Polícia Nacional do Paraguai e de outras forças especializadas de segurança estão realizando ações na fronteira na região de fronteira entre o Paraguai, o Brasil e a Argentina na tentativa de localizar o bando que aparentemente é formado em sua maioria por brasileiros.
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