As execuções de quatro homens que tiveram os corpos encontrados em uma vala nesta quinta-feira (26), no Paraguai, podem estar ligadas à vingança ou então a uma investida do PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa brasileira que disputa o domínio do tráfico de drogas na fronteira. O cenário é de tensão na linha internacional entre o município paraguaio de Pedro Juan Caballero e Ponta Porã, a 330 quilômetros de Campo Grande.
Foram mortos Riad Salem, Felipe Bueno, Muriel Correia e Gustavo Torales. Muriel e Ricardo seriam sobrinhos de Fahd Jamil, empresário conhecido como o “Rei da Fronteira”. O fiscal da Polícia Nacional Alvaro Rojas disse ao jornal Amambay Ahora que as vítimas estariam supostamente ligadas ao incêndio de dois veículos ocorridos recentemente. Além disso, os corpos têm sinais de que foram torturados e em seguida assassinados com disparos de rifle.
Ao que tudo indica, os quatro foram sequestrados enquanto estavam no cassino de Fahd Jamil, cujo a gerente chegou a presa nesta quinta, durante as investigações. Neste sentido, autoridades do país vizinho têm duas linhas de investigação. A primeira delas é a de que as vítimas morreram porque estava com um familiar de Fahd Jamil em uma festa de aniversário. Na ocasião, tal familiar teria se envolvido em uma briga com criminoso rival, que teria agido em retaliação.
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