Local de rinha de galos é fechado e proprietário autuado em R$ 7 mil
Local de rinha de galos é fechado e proprietário autuado em R$ 7 mil
14/08/2020 às 14h27Atualizada em 14/08/2020 às 18h27
Por: RegiãOnline
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Jessica Beatriz/douradosnews
Credito: Divulgação/PMA
Policiais militares ambientais de Campo Grande e fiscais do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) receberam denúncias sobre uma residência onde funcionaria uma rinha de galos, no bairro Talismã. A equipe esteve no local na quinta-feira (13).
De acordo com informações policiais, um pedreiro, de 41 anos, identificou-se como proprietário dos animais. Ele afirmou que só criava os galos e que não eram realizadas rinhas no local.
Foi verificado que os animais eram mantidos em gaiolas de madeira extremamente apertadas, com restrição de movimentos, privação de luz solar e circulação aérea inadequada, o que, por si só, caracteriza maus-tratos.
Conforme ocorrência, quatro animais apresentavam diversos ferimentos na crista e peito, além disso, todas as aves estavam mutiladas, com as esporas cortadas. As aves e gaiolas foram apreendidas. O proprietário do local também mantinha em cativeiro uma ave silvestre da espécie maracanã. Ela também foi apreendida com a gaiola.
O infrator foi conduzido à delegacia de Polícia Civil da Capital e responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais, com pena prevista de três meses a um ano de detenção e por manter animal silvestre em cativeiro, cuja pena prevista é de seis meses a um ano de detenção. O autor foi autuado administrativamente e recebeu multa de R$ 7.000,00.
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