CORREIO DO ESTADO
Policiais foram executados no Parque Itanhangá - - Foto: Álvaro Rezende / Correio do Estado
Policiais civis executados nesta terça-feira (9), Antônio Marcos Roque da Silva, de 39 anos, está no PCMS desde 2006, e Jorge Silva dos Santos, de 50 anos, foram mortos por um dos presos que transportavam na via descaracterizada, na tarde desta terça-feira (9). Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas, o principal suspeito de ser preso não foi revistado, estava armado e, durante o exame até a delegacia, sacou o arma e atirou nas costas.
“Tudo o que são levantamentos preliminares ainda não conclusivos, tudo leva a crer que não houve interceptação ou resgate de presos”, disse.
Segundo Vargas, policiais, delegados na Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos, faz investigação sobre furtos e roubos de celulares e estava conduzindo dois suspeitos para delegacia, para verificação e maior esclarecimento dos fatos. Eles não fizeram uma revista nos suspeitos e a hipótese principal é que um deles estava armado.
Durante o caminho para uma delegacia, o suspeito sacou o arma e disparou pelas costas nos dois policiais. “Foram dois disparos bem precisos, não houve tempo nenhum dos disparos desenhados nem uma reação”, disse o delegado-geral.
As armas dos policiais foram identificadas na posse do mesmo, sem munição deflagrada, ou que indica que não houve reação ou troca de tiros.
Um deles morreu na hora, enquanto o outro chegou a receber os primeiros empreendimentos do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos ferimentos e também morreu no local.
Criminosos fugiram, sendo um em um Polo Branco, roubado no local, enquanto outro fugiu a pé. Apenas um foi recapturado e conduzido até uma Delegacia Especializada em Repressão a Roubos no Banco, Assaltos e Sequestros (Garras).
Ainda segundo ou delegado-geral, apesar de ser o principal suspeito, os levantamentos ainda estão sendo feitos e a investigação apontou como causa de crime.
Marcelo Vargas disse ainda que não há identificação dos suspeitos e das equipes que trabalham para encontrar ou fugir. Polo usado na fuga de um deles foi encontrado e passará por perícia.
Dezenas de policiais civis e militares fazem buscas pelos suspeitos em diversas regiões da Capital.
Trânsito está interditado na cena do crime, entre a Avenida Fernando Correa da Costa e a Rua Bahia, para trabalhos de perícia.