Regiaonline Equilíbrio Ecológico: Em Glória de Dourados, passagem de Libélulas diminuiu infestação de Mutucas e Pernilongos.

Por/Regiaonline

Imagem/Ilustrativa

Um predador natural: Assim é visto pelos cientistas esse inseto complexo, denominado Libélula, que também corre risco de extinção. Tudo porquê seu ciclo de nascimento depende de água limpa e livre de contaminação, o que está cada vez mais difícil.

A libélula possui o ciclo de larva, que dura em torno de 5 anos, e depois atinge a fase adulta. Quando larva, sua vida é exclusivamente aquática, e se alimenta de larvas de insetos e pequenos crustáceos. E tem que sobreviver a predadores como peixes, anfíbios e pássaros. Quando em fase adulta, deve fugir de Louva-a-deus, aranhas, pássaros, répteis e anfíbios.

É um exímio caçador, e é predador natural de mosquitos, inclusive do Aedes Aegypti. Na fase adulta, as Libélulas caçam os mosquitos vetores, e na fase de larva, suas larvas devoram as larvas do mosquito da Dengue.

Essa é uma das razões porque o mosquito Aedes Aegypti evita a Zona Rural, e já começou a pôr seus ovos em água suja, segundo constam as últimas pesquisas. Uma das alternativas no combate ao Aedes Aegypti seria atrair Libélulas para as áreas urbanas, cultivando árvores e plantas que possibilitassem a visita dos insetos.

Um fato curioso aconteceu na cidade de Glória de Dourados nos últimos dias. Foi verificada a incidência desses insetos por 2 dias, na Zona Rural, em um número maior do que se vê normalmente. Coincidentemente, o proprietário da Chácara Oliveira relatou que houve uma diminuição de pelo menos 70% das moscas Mutucas, muito comuns nessa época do Verão.

Segundo o produtor rural, as Mutucas atacavam as vacas durante a ordenha, deixando os animais zangados e podendo ocasionar acidentes.  Após a visita das Libélulas, a coincidência vista foi que não se vê mais mutucas.