'Não teremos horários de verão este ano, está quase certo', afirma Bolsonaro
'Não teremos horários de verão este ano, está quase certo', afirma Bolsonaro
05/04/2019 às 20h02Atualizada em 06/04/2019 às 00h02
Por: RegiãOnline
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Por Enfoque MS
Imagem/Reproduçao
O presidente Jair Bolsonaro disse que está quase certo que este ano o Brasil não terá o horário de verão e sinalizou que para o futuro a tendência é que a mudança nos relógios seja eliminada do calendário do País.
Segundo Bolsonaro, "está quase batido o martelo" sobre o tema. Ele pronunciu durante café da manhã com jornalistas, esta sexta-feira (5).
Esta semana, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, havia informado que a pasta vai finalizar nos próximos dias os estudos sobre o tema. O material será entregue ao presidente Bolsonaro, que decidirá em caráter definitivo pela continuidade ou não do horário de verão no País.
Segundo o ministro, a decisão tem que ser tomada neste momento e não leva em conta apenas dados econômicos, mas outros fatores como sobrecarga e picos de consumo, por exemplo.
Horário de Verão
No horário de verão, parte dos estados do país adianta o relógio em uma hora, geralmente entre os meses de outubro e fevereiro. O período de vigência do horário de verão é variável, mas, em média, dura 120 dias.
O objetivo é economizar energia elétrica, retardando o início da noite e, assim, diminuindo, por exemplo, o acionamento de lâmpadas.
O Horário Brasileiro de Verão foi instituído pelo então presidente Getúlio Vargas, pela primeira vez, entre 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. Sua adoção foi posteriormente revogada em 1933, tendo sido sucedida por períodos de alternância entre sua aplicação ou não, e também por alterações entre os Estados e as regiões que o adotaram ao longo do tempo.
No mundo, o horário diferenciado é adotado em 70 países - atingindo cerca de um quarto da população mundial.
O horário de verão é adotado em países como Canadá, Austrália, Groelândia, México, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai.
Por outro lado, Rússia, China e Japão, por exemplo, não implementam esta medida.
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