Vazamento de amônia que aconteceu no início da tarde desta quinta-feira (06), no frigorífico da JBS, que fica na saída para Sidrolândia, em Campo Grande, deixou 10 funcionários intoxicados. Rompimento em uma válvula no setor de máquinas teria iniciado o escape.
Conforme tenente do Corpo de Bombeiros, Henrique Falcão, quase todas as viaturas de resgate da Capital foram acionadas para atender a ocorrência.
Foram seis Unidades de Resgate dos Bombeiros, além de mais duas Unidades Avançadas e três básicas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Mais de 30 militares prestaram atendimento.
A industria, que tem 1,5 mil funcionários, só não teve mais feridos, pois o setor onde vazamento começou é um local onde poucas pessoas trabalham, ainda conforme Falcão.
Os funcionários que foram vítimas que não foram levados às UPAs para receberem atendimento, passaram por triagem no próprio frigorífico. Não há previsão de quando a indústria volta a operar.
Delegado de Polícia Civil, Perícia Criminal e Polícia Militar Ambiental (PMA) estão na fábrica para apurar as causas e avaliar possível dano ao meio ambiente. Alvará da unidade também seria avaliado.
A reportagem entrou em contato com a JBS e aguarda posicionamento sobre o acidente e quais medidas devem ser tomadas com relação à saúde dos funcionários.
NO ANO PASSADO - Em agosto de 2016, 900 funcionários de outro frigorífico que também pertence à JBS, na saída para Terenos, em Campo Grande, foram dispensados do trabalho depois de vazamento de amônia no setor de desossa. A área precisou ser isolada e algumas pessoas passaram mal.
Alguns tiveram ardência nos olhos e tontura. Fiscais da desossa foram avisados e todos os trabalhadores foram retirados da área. O Corpo de Bombeiros foi chamado, isolou a área e faz verificações no prédio.
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